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 O NOVO CFO

Estratégias em destaque na agenda dos executivos financeiros

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INTRODUÇÃO

 

Em tempos nos quais o controle financeiro e o retorno sobre investimentos são fundamentais, o CFO é um personagem que vem recebendo cada vez mais atenção. Segundo análise da Russel Reynolds, este executivo é o terceiro em grau de importância, atrás do CEO e do COO, enquanto a Robert Half afirma que é uma das profissões mais promissoras do ano. Este destaque não é sem fundamento. O cenário corporativo já vinha acelerando seu grau de competitividade diante da velocidade da transformação digital e de um público exigente e cheio de opções no mercado.

Nos últimos anos, a concorrência se torna ainda mais acirrada, com a pressão por bom uso de verba crescendo de forma significativa. E um cenário onde o simples corte de custos não é suficiente: as organizações precisam investir de forma inteligente, controlada e com clara visão de resultados. E isso, naturalmente, é papel do CFO.

Este material foi, portanto, criado com foco neste executivo c-level, que precisa lidar com as mudanças sociais e tecnológicas, enxergando onde as despesas devem ocorrer e onde elas precisam ser enxugadas. Aqui serão abordadas algumas práticas importantes, tendências e pontos de atenção para este ano e os próximos, além de alguns desafios que os profissionais do setor
devem ter que superar.

CFOS: OS "COPILOTOS" NA JORNADA DE SUCESSO DAS EMPRESAS

Chamado de "copiloto" da operação segundo a análise da Russel Reynolds, o CFO tem um papel importante nas decisões da empresa de forma geral, não apenas naquelas ligadas diretamente ao seu departamento.  
 
Um levantamento recente apontou que mais de 70% dos CFOs têm a palavra final sobre adoção de novas tecnologias na empresa, algo
crítico em um momento onde a digitalização vêm se mostrando um fator de enorme influência na busca por diferenciais competitivos no mercado.
 
Vale notar que este tipo de decisão vai muito além do que a simples autorização ou não de compra de um produto ou serviço; a análise de adoção de produtos tecnológicos para o negócio está diretamente ligada à capacidade de adesão à transformação digital e, por consequência, à agilidade da empresa em adotar soluções que podem colocá-la à frente da curva de inovação.
Esta agilidade é, indiscutivelmente, um fator de peso para tornar processos e operações em diversas áreas da empresa mais eficientes e, olhando sob uma perspectiva corporativa, criar um ambiente interno mais dinâmico e mais propício para a geração de resultados.
 
Assim, fica aqui a responsabilidade do CFO de se aprofundar nas rotinas, objetivos, desafios e práticas das principais áreas das empresas, de modo a saber como e em que investir quando o assunto é tecnologia, buscando as opções que podem trazer os melhores resultados. 
 
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VISÃO DO FUTURO: OS NOVOS PAPÉIS DOS CFOS NAS EMPRESAS

Felizmente, respondendo aos desafios do cargo e à importância do papel que é desempenhado, boa parte dos CFOs estão atentos às mudanças e já atuando para manter suas empresas competitivas e modernas.

Um estudo global realizado pela PWC com 128 líderes financeiros da Fortune 1000 e empresas privadas, apontou que 68% dos entrevistados estavam planejando investimentos relacionados à transformação digital dentro da organização, o que mostra alinhamento com as tendências do mercado e proximidade com as diversas áreas do negócio.

Praticamente o mesmo percentual afirma que pretende investir em cibersegurança e treinamentos, já olhando para os novos riscos ocasionados pelas ameaças digitais no contexto de leis como o GDPR e LGPD.

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Outro ponto interessante relacionado às perspectivas de futuro das empresas está relacionado ao trabalho remoto e os novos modelos híbridos, com parte do tempo da equipe em home office e parte presencial. Metade dos entrevistados enxerga um risco da perda de cultura de trabalho presencial, na medida em que isso pode gerar algum afastamento entre membros da equipe e prejudicar oportunidades de mentoria, por exemplo. Diante disso, apenas 31% não acreditam que o modelo híbrido seja um desafio, o que mostra uma preocupação deste executivo com a figura humana dentro da empresa.

Já no aspecto operacional, o CFO atual está olhando para automação e adoção de ferramentas inteligentes que ajudam no ganho de produtividade dos processos administrativos. Esta visão foi acelerada pela pandemia, quando a necessidade de atuação remota reforçou a importância de soluções que garantissem agilidade e consistência em qualquer cenário, mesmo com quadro reduzido ou atuando remotamente. 

MERCADO BRASILEIRO - CFO PEER INSIGHTS

Olhando em frente, outra pesquisa, realizada pela Rimini Street, trouxe uma perspectiva de executivos de diversas partes do mundo, incluindo o Brasil. Nela, ficou clara a postura transformadora dos nossos CFOs: 89% entendem que a transformação digital é o caminho para o sucesso das empresas daqui em diante.
 
A sinergia entre as áreas também foi percebida. Entre os entrevistados, quase metade afirma que se uniriam ao CIO para obter autorização do board para projetos grandes de transformação digital, o que mostra não só a consciência da importância sobre o tema, mas a necessidade de uma atuação conjunta para maximização dos resultados.

AS 10 ESTRATÉGIAS DE DESTAQUE NA JORNADA DE SUCESSO DOS CFOS

A Deloitte fez uma publicação levantando alguns dos desafios dos CFOs, analisando tópicos de interesse e algumas posturas que podem ajudar na jornada de sucesso do profissional. Os principais itens destacados foram:

1. A fabrica de finanças

Com a digitalização dos processos e o aumento da relevância da automação, as atividades relacionadas a finanças tendem a ser "touchless", ou seja, com intervenção manual reduzida e mais digitalizada, especialmente com a popularização do blockchain.

Assim, a participação humana no processo sai da operação rotineira e foca na busca de valor e criatividade para a operação. Aqui, a chave do sucesso é aprender com os inovadores e "early adopters" que já vêm tendo sucesso no uso de novas tecnologias para obter referências para sua própria operação.

A adoção de ferramentas de automação, dashboards inteligentes de controle operacional e chatbots para interface com o público e agilização do atendimento são cruciais neste momento.

2. O papel das finanças

Sai o perfil de pagador de contas e entra o de hub de serviços para a empresa. Para os próximos anos, análises rotineiras ficam a cargo de algoritmos, enquanto os executivos passam a ter uma papel mais ativo em estratégia e planejamento.

As informações obtidas com uso de big data e inteligência artificial devem ajudar no processo de tomada de decisão de investimentos, aquisições, expansões e muito mais, dentro da realidade das diversas áreas da organização. 

 

3. Os ciclos financeiros

Muito mais velocidade e agilidade estão no radar do CFO. Ao invés de previsões trimestrais, os executivos devem estar preparados para uma visão mais fluida do desempenho do negócio, muitas vezes em tempo real. As ferramentas de análise e algoritmos avançados, novamente, têm papel fundamental para isso, trazendo um panorama claro de despesas e ROI para a empresa como um todo.

Os especialistas e líderes da área devem reimaginar suas operações, tirando o foco de decisões baseadas em calendários e olhando mais
para a rotina do negócio, descobrindo oportunidades para atuar de forma inteligente e em tempo real. 

4. O autoatendimento

Orientações de gastos e procedimentos podem ser conduzidas por assistentes virtuais, assim como a criação de relatórios. As planilhas estão perdendo espaço para mapas visuais e informações interativas, em tempo real.

Ao invés de se opor a estas mudanças, o time financeiro deve ser o facilitador, ajudando a treinar a IA que vai trazer as respostas e o dinamismo esperado para todas as áreas. Vale notar que as grandes decisões e o planejamento ainda ficam a cargo dos profissionais dessa área, com os assistentes digitais desempenhando funções mais rotineiras e administrativas.

5. O modelo operacional

Finance-as-a-service é uma modalidade que deve continuar crescendo, assim como a descentralização e a atuação remota. Soma-se a isso a inclusão de freelancers e fornecedores especializados em um mesmo ecossistema, e aí começamos a formar a imagem dos modelos operacionais do futuro próximo. Neste caso, segurança de dados e hierarquização são fundamentais.

Os líderes da área devem ter clareza visual sobre tudo que está sendo executado e por quem, ligando com facilidade qual provedor está relacionado a qual centro de custo. Aqui, afinidade com a TI é um fator importante, na medida em que a segurança dos dados em trânsito e em repouso passam a ganhar ainda mais destaque, e a superfície de vulnerabilidades cresce.

6. O planejamento de recursos

Os ERPs não vão sair de cena, mas vão mudar de formato para acompanhar a nova velocidade do negócio e a forma dos profissionais gerarem e consumirem dados. A tendência de levar estes sistemas para a nuvem e usar apps específicos para suas necessidades (ao invés de criar soluções proprietárias do zero) deve perdurar. Para o financeiro, a ideia é se manter afinado com estas tecnologias, entendendo o que pode ajudar na condução do negócio e atuando como seu sponsor na empresa.

Mais uma vez, proximidade com as demais áreas, sobretudo TI, é altamente recomendável, pois vai facilitar a compreensão de diversas necessidades, facilitando definir os investimentos. Também é interessante apontar para o valor do humano, que vai dedicar menos tempo coletando e processando dados, e mais tempo analisando sua relevância para melhor tomada de decisão.

7. A protação de dados

A geração gigantesca de dados é um caminho sem volta e, embora haja uma forte tendência de movimentação em relação ao local de armazenamento, é fato que eles devem se acumular cada vez mais. Embora vitais para embasar decisões e análises de IA, a enorme quantidade de informações sob responsabilidade da empresa gera uma pressão constante para compliance e segurança.

O melhor a se fazer, neste caso, é investir em segurança digital e em ferramentas adequadas para garantir a segurança dos dados e de governança, além de treinamentos para conscientização de uma postura de segurança coletiva. A proximidade com as áreas de Tecnologia da Informação e também de Recursos Humanos são importantes para obter mais efetividade nestes esforços.

 

8. O local e a força de trabalho

Claramente, os modelos híbridos mudaram a forma de se coordenar e atuar em equipes; ao que tudo indica, estas mudanças não devem
desaparecer tão cedo. O home office mudou muito por força da pandemia, e isso traz impactos a longo prazo.

A chegada dos assistentes virtuais e a adoção em massa de automação no serviço remoto tendem a ser tão eficientes em termos operacionais quanto local, mas traz desafios próprios. A tecnologia fará as previsões e resolverá os pedidos de relatórios de rotina, mas enquanto isso, trabalhar focado nas decisões mais complexas, nos planejamentos de cenários e nas formas de fechar lacunas no desempenho das organizações, devem estar no horizonte dos CFOs.

Vale a pena contar com profissionais na área de finanças que estejam mais alinhados com estas tendências e ajudem a conduzir o departamento para esta nova realidade. 

9. A transformação dos negócios

A mudança do perfil do financeiro não é só do ponto de vista técnico ou operacional: é de relevância para o negócio como um todo. O CFO deve ser um divisor, ajudando a direcionar a forma como a verba retornará para a empresa na forma de avanços e resultados.

Pessoas com capacidade analítica, visão gerencial e busca por conhecimento devem ser apoiadas por ferramentas que ajudem a enxugar os quadros e trazer mais ROI para a operação de forma geral.

10. A tecnologia da informação

E necessário trazer um destaque para este ponto, já que ele permeia todos os demais. A tecnologia trará cada vez mais velocidade, agilidade e precisão nas atividades e decisões, mas ela não deve ser vista como uma substituta para o olhar humano. 

O CFO passa a contar com um time que traz mais insights do que dados, mais respostas e menos relatórios, deixando a rotina a cargo das máquinas e estimulando o pensamento com olhar em resultados para o time.

 

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Mais automação, mais agilidade, mais proximidade: o novo financeiro assume um papel central da empresa, ajudando nas decisões e na criação de valor em tudo que é feito no negócio.
 
À frente disso, o CFO deve ter uma postura de liderança transparente, inclusiva, deve mostrar afinidade com tecnologia e estar confortável com um cenário dinâmico, em constante mudança, além de estar pronto para liderar pessoas em projetos fora de sua zona de conforto.
 
E por isso que contar com parceiros pode ser decisivo para o sucesso nesta nova fase da área financeira.
 
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