Bastante usada em instrumentos de saúde públicos e privados, a classificação de risco proporciona mais agilidade no atendimento ✅
Ela ajuda as instituições de saúde a organizarem um acolhimento de qualidade pra todos os pacientes, incluindo casos de urgências e emergências.
A partir dela, é possível entender a gravidade do estado de saúde dos pacientes, seu potencial de risco, grau de sofrimento, entre outros aspectos!
Aliás, você sabia que essa triagem é uma adaptação do método usado pelos militares americanos nas guerras do século 20?
É isso mesmo! Aqui no Brasil, a classificação mais comum é o Protocolo de Manchester, que utiliza cinco cores pra identificar o grau de urgência para o atendimento de cada paciente 🙌
Essa identificação visual já é usada também na maior parte dos equipamentos de saúde pelo mundo! Ela considera fatores como sinais vitais, sintomas, pressão arterial, entre outros.
Mas, existe diferença entre triagem e classificação de risco?
As duas práticas se confundem, mas você pode pensar nelas como complementares! A triagem é o processo de identificação de pacientes que estão em risco de uma determinada doença ou condição. Já a classificação de risco é o processo de atribuição de pessoas a diferentes grupos de risco, com base nos fatores de risco que apresentam 👍
Ou seja, a triagem é o processo de priorização a partir da avaliação do paciente, que é classificado de acordo com a metodologia de risco adotada pela instituição de saúde!
Quais são os tipos de classificação de risco?
Como deu pra perceber até aqui, a classificação hospitalar evita que os pacientes mais graves tenham que esperar mais pelo atendimento do que os casos mais leves!
A seguir, você pode conhecer os principais sistemas de classificação de risco. Olha só:
👉 Protocolo de Manchester
A gente já falou sobre o Protocolo de Manchester, um dos sistemas mais usados em unidades de saúde, a fim de identificar os atendimentos prioritários!
Ele utiliza uma classificação em cores pra ressaltar o nível de risco de cada quadro clínico.
Geralmente, elas são: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. A cor vermelha representa os casos mais graves, e a azul, os mais leves.
👉 Australasian Triage Scale
Já essa classificação é baseada em algumas prioridades determinadas na década de 1970. É, um tempinho atrás... A triagem é feita a partir de fatores clínicos e comportamentais do paciente. As categorias são:
- Categoria 1: imediata ameaça à vida
- Categoria 2: iminente ameaça à vida
- Categoria 3: potencial ameaça à vida
- Categoria 4: casos potencialmente sérios
- Categoria 5: casos menos urgentes
👉 Canadian Triage and Acuity Scale
Aqui, temos uma classificação que determina um nexo entre sintomas e diagnósticos, tendo como base a International Classification of Diseases, escala usada por médicos pra fazer a catalogação de doenças. Suas categorias são:
- Nível 1: azul – reanimação: atendimento imediato
- Nível 2: vermelho – emergente: 15 minutos
- Nível 3: amarelo – urgente: 30 minutos
- Nível 4: verde – menos urgente: 60 minutos
- Nível 5: branco – não urgente: 120 minutos
👉 Emergency Severity Index
Por fim, esta classificação indica os casos que devem receber prioridade no atendimento a partir de um fluxograma, que não especifica o tempo de espera. Confira as suas categorias:
- Emergência
- Urgência
- Sintomas de doenças agudas, com possível risco a órgãos e sistemas
- Queixas crônicas menos graves
- Pacientes estáveis
Lembrando que, independentemente do protocolo adotado pela instituição de saúde, o profissional encarregado por classificar o risco dos pacientes é, normalmente, um enfermeiro habilitado. A depender da instituição, médicos exercem esta função!
E, então, gostou de saber mais sobre os tipos de classificação de risco. Pra se aprofundar ainda mais no tema, confira o guia completo disponível lá no nosso blog!
#FicaADica: a TOTVS oferece sistemas especializados que aumentam a produtividade, eficiência, organização e interoperabilidade da sua instituição de saúde. Conheça agora mesmo!
Por hoje, vamos ficando por aqui! Até a próxima 👋