Manutenção preventiva
Para destrinchar esse assunto, vamos por partes: você sabe o que é manutenção preventiva? 🤔 Esse processo engloba todas as ações realizadas periodicamente para prevenir qualquer tipo de dano ou falha nos equipamentos de uma indústria. O principal objetivo da manutenção preventiva é evitar problemas maiores, como paradas obrigatórias no processo de produção ou acidentes com os colaboradores.
Imagina só a seguinte cena que parece ter saído de um filme de terror: com a correria da rotina você deixa passar batido um pequeno dano em um equipamento importante na cadeia de produção e, de repente, esse breve contratempo vira um problemão que causa pane geral? Caos instalado! 🤯 Com a manutenção preventiva você evita que isso aconteça, mantendo os níveis de segurança e produtividade da empresa elevados.
Importante ressaltar que, enquanto a manutenção preventiva tem o objetivo de evitar possíveis falhas, a manutenção corretiva atua para corrigir os problemas já existentes e, por isso, tem custos mais elevados. O foco da manutenção preventiva é reduzir - ou até mesmo exterminar de vez - a necessidade dos métodos corretivos, reduzindo gastos.
Apesar de serem complementares, também é legal trazermos a diferença entre manutenção preventiva e preditiva. O processo preventivo é realizado de acordo com um cronograma de datas específicas, seguindo uma estratégia. Já na manutenção preditiva não existe um planejamento anterior, já que acontece o acompanhamento constante do desempenho do maquinário por meio de profissionais treinados e recursos específicos como sensores, por exemplo.
Agora que você já sabe tudo sobre manutenção preventiva e o quanto ela pode ser incrível pra sua empresa, vamos entender sobre os dois principais tipos de falhas que os equipamentos industriais podem ter? Bora! 👊
1. Falha funcional: aqui entram falhas que não permitem que o equipamento consiga atingir seu nível máximo de desempenho. A máquina até segue funcionando, mas não na potência que deveria e é possível notar uma queda de produtividade na execução das funções. Alguns exemplos são rolamento quebrado, perda de pressão, quebra de selo mecânico e sobrecarga que leva ao desarmamento do motor.
2. Falha potencial: já este caso caracteriza o início de um defeito. A máquina dá sinais de que alguma peça ou sistema não está funcionando normalmente. Alguns exemplos são aumento da temperatura, dos níveis de vibração e ruídos, e queda na vazão ou pressão.
Como vimos, a manutenção preventiva deve ser feita de tempos em tempos. Mas, como definir esses critérios? 🧐 Seguem alguns pontos importantes que podem ajudá-lo a pensar nesse quesito.
👉 Recomendação do fabricante: fique sempre ligado nas recomendações do fabricante sobre a frequência das revisões e como elas devem ser feitas.
👉 Tempo de atuação do equipamento: conheça a curva PF do seu equipamento. Ela tem a função de mostrar uma previsão da queda de desempenho dele ao longo do tempo, trazendo uma noção sobre o intervalo entre a falha potencial e a falha funcional.
👉 Volume de produção da máquina: este critério leva em conta a quantidade específica de itens que o equipamento pode gerir antes de precisar passar por uma manutenção.
👉 Combinação de critérios: é sempre bacana combinar dois ou mais critérios para decidir quando a manutenção preventiva deve ser feita. Dica de ouro: deixe sempre tudo bem detalhado no planejamento e acompanhe de perto os resultados!
Agora que você já é praticamente um Bill Gates da manutenção preventiva, vamos trazer dicas práticas de como colocá-la em prática. Vem com a gente que é sucesso! 🤩
#1. Crie um plano de manutenção preventiva
Muitos gestores têm dúvidas de como startar o plano de manutenção preventiva. O primeiro passo é fazer um levantamento de todo o maquinário em funcionamento na sua indústria. Só assim você vai conseguir definir a frequência de manutenção para cada uma das máquinas com base nos critérios que comentamos lá em cima, e analisar os custos para fechar um orçamento que cabe no seu bolso.
#2. Conte com fornecedores de confiança
Aposte na parceria com os fornecedores! Contrate profissionais de confiança e envolva-os em todos os processos de produção. Isto evita que atrasos na entrega das peças, variações de preços e/ou a má qualidade de materiais façam com que o seu planejamento vá por água abaixo.
#3. Faça checklists
Estabeleça um checklist de manutenção, aquela famosa listinha de checagem com todos os itens que devem ser verificados nas inspeções. Assim você não fica na mão apenas do feeling dos profissionais técnicos e dita o ritmo de trabalho do seu setor de acordo com as demandas da área.
#4. Elabore cronogramas e mapeie processos
Defina prazos de avaliação e reavaliação de cada equipamento para que tudo fique bonitinho dentro de um ciclo de inspeção monitorado. É legal também fazer um mapeamento de processos com documentos de itens a serem verificados e como devem ser feitas as checagens. Por fim - mas, não menos importante - estruture indicadores de performance baseados nas necessidades da sua empresa.
#5. Invista na tecnologia
Na manutenção preventiva, o volume de informações que precisa ser gerenciado é enoooorme! E ninguém mais está na idade da pedra para colocar todos esses dados em documentos impressos, certo? Portanto, invista em um bom ERP que irá centralizar as informações e facilitar a gestão e execução das manutenções.
#QuerSaberMais: temos um artigo completo sobre manutenção preventiva no nosso blog. Corre lá e se aprofunde mais neste tema!
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